Era um dia como todos os outros, na verdade nem estava sol. Caía uma irritante chuvinha fina. Todos estvam ocupados, ou trabalhando ou estudando. Todos estavam irritados com coisas do cotidiano. Como sempre, peguei o mesmo ônibus LOTADO! Odiava pegar aquele ônibus, mas tinha sempre que o fazer.
Poesia? Era um daqueles dias que você esquece que ela existe. Não era nada inspirador.
Entretanto, naquele ônibus em meio à várias pessoas de cara amarrada, apenas por estarem apertadas no mesmo ônibus, estava um velhinho. Eu no lugar dele, estaria furioso! Primeiro por ser velho e ainda ter que andar de ônibus, e segundo por estar em pé. Na frente de um daqueles bancos preferências e não poder sentar nele pois uma garotinha de nove anos (no máximo) estava ocupando-o!
Porém, o velhinho parecia estar pouco se importando pois, estava sorrindo. Que belo sorriso! Fiquei curioso pra saber o porquê ele sorria tanto? Será que tinha ganhado no loteria? Pensei em várias coisas que me fariam sorrir assim. Quanto mais eu pensava, mais ficava curioso. Então não me conti e perguntei:
-Por que o senhor sorri tanto?
Ele olhou pra mim ainda sorrindo e fez uma nova pergunta:
-Por que você respira?
terça-feira, 27 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Fiz bem?
Sabia de "tudo", mesmo antes desse "tudo" virar um fato.
Não me lembro desde quando eu sabia, eu só sabia.
Não sei se aguém me contou ou não.
Só sei que tive que guardar segredo.
E se tornou fato.
Incrível eu também senti dor, mesmo sabendo.
Segurei a dor, precisei escondê-la.
A chuva caiu de leve, devagarzinho lavou aos poucos as almas das pessoas.
Mas não escondeu a chuva que vinha dos olhos delas.
A chuva fazia parte do fato.
Eu também sabia.
Felizmente, mais tarde os raios de sol pousaram macios sobre aquelas almas, secando-as.
Concluído o fato.
Ainda sinto a dor.
Ainda preciso escondê-la.
Ainda sei de "tudo".
A chuva não molhou minha alma, pois dos meus olhos não veio chuva.
Fiz bem?
Obs.: O fato era a morte.
Ana K. Santos
Não me lembro desde quando eu sabia, eu só sabia.
Não sei se aguém me contou ou não.
Só sei que tive que guardar segredo.
E se tornou fato.
Incrível eu também senti dor, mesmo sabendo.
Segurei a dor, precisei escondê-la.
A chuva caiu de leve, devagarzinho lavou aos poucos as almas das pessoas.
Mas não escondeu a chuva que vinha dos olhos delas.
A chuva fazia parte do fato.
Eu também sabia.
Felizmente, mais tarde os raios de sol pousaram macios sobre aquelas almas, secando-as.
Concluído o fato.
Ainda sinto a dor.
Ainda preciso escondê-la.
Ainda sei de "tudo".
A chuva não molhou minha alma, pois dos meus olhos não veio chuva.
Fiz bem?
Obs.: O fato era a morte.
Ana K. Santos
sábado, 3 de julho de 2010
Tranças
Já reparou? Quando fazemos tranças nos cabelos, deixamos por algum tempo. Ao desfazê-las: cada mecha de cabelo usada pra compor a trança, fica onduladinha e marcada pelo pentado. E isso demora um pouco pra voltar ao normal.
Acho que deve ser assim também com o amor.
Ana K. Santos.
Acho que deve ser assim também com o amor.
Ana K. Santos.
Piegas, chavão, clichê.
Alguma revista direcionada ao público jovem, realizava uma simples pesquisa entre os leitores. A pesquisa servia apenas como complemento de uma matéria sobre as "noitadas" dos jovens. A pergunta feita aos leitores era a seguinte: " O que você mais gosta na noite?". Eram simples as respostas, eram só o que qualquer adolescente diria: " gosto das baladas" ou " gosto da 'pegação' " ou qualquer coisa relacionada a festas e agitação. Foi em geral, o que todos os entrevistados disseram. Porém, um deles respondeu algo que não tinha nada a ver com o que os editores da tal revista queriam. E foi mais ou menos assim:
-Apesar de ser piegas, chavão, clichê. O que eu mais gosto na noite é saber que logo amanhecerá!
Realmente era piegas, chavão, clichê. Mas surpreendeu a todos, porque fazia todo sentido.
Ana K. Santos
-Apesar de ser piegas, chavão, clichê. O que eu mais gosto na noite é saber que logo amanhecerá!
Realmente era piegas, chavão, clichê. Mas surpreendeu a todos, porque fazia todo sentido.
Ana K. Santos
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