segunda-feira, 21 de junho de 2010

Querido Monstro

Os monstros presentes
Seguram meu coração
Tocam minha mente
E de repente, a aflição

Minhas mãos suadas
A pele incolor
Não se pensa em mais nada
Apenas sinto aquela dor

Pensamentos em vão
O desespero
Aguçando a imaginação
E somente espero

Que nada aconteça
Para me fazer chorar
Que não amanheça
Prefiro me cegar

A insegurança
Do que pode ocorrer
Resta apenas esperança
De um dia não sofrer

Começo a viajar
Na minha mente
Depois de acordar
Vejo-me doente

O medo me consome
Mas devo continuar
Ciente de que irei desmoronar
Quando outra ele beijar

Franciê Assis
( nossa querida FAMF que deixou eu indentifica-la)

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